terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Próxima paragem, Polo Norte

petroleo_artico

Apesar ser proibida a exploração petrolífera no oceano Ártico, isso não vai impedir que a Rússia em conjunto com a BP(a tal companhia que foi responsável por o derramamento no Golfo do México em 2010, mesmo por isso já está mais preparada para certas tragédias), de prosseguir com esta exploração.
O Ártico vai ser um dos fatores decisivos para determinar quanto petróleo a Rússia irá produzir nos próximos 15 anos, visto que as reservas em terra firme da Sibéria estão a diminuir lentamente(Pico do Petróleo)
 
 
 
As águas do Ártico são particularmente perigosas para a perfuração por causa do frio intenso, longos períodos de escuridão, nevoeiros e ventos fortes, cobertura de gelo para oito a nove meses do ano, que pode bloquear navios de socorro em caso de um desastre. E baleias, ursos polares e outras espécies que dependem dos habitats mais frágeis da região. Por isso mesmo, o parlamento Russo em 2008 alterou a lei permitindo que as companhias petrolíferas instalem as plataformas Offshore, sem que para isso precisem de uma avaliação ambiental. Estranho, não?!
                                                                                     Fonte.NewYorkTimes
 
Os cientistas estimam que está região tenha 7500 milhões de barris, que corresponde a 85 dias de produção mundial, não é muito ! Mas este numero é o total da reservas, o que corresponde á quantidade de possível extração é 4100 milhões, dos quais só 2500 milhões podem ser extraídos se o custo do barril se mantiver acima  acima dos 100 dólar, o que dá para um mês de consumo mundial, não admira que só agora se tenham lembrado de ir para o oceano Ártico. Pode-se concluir que a economia do petróleo não está á espera que o preço do barril, baixe dos 100 dólar/barril.
Fonte.Spiegel
 
Por fim, não podia deixar passar está, no artigo do New York Times quando N. Artur Chilingarov explorador polar, foi questionado, se esta exploração poderia atingir resíduos nucleares despejados por os russos para a zona de perfuração, e levantar radiações, este responde “um pouco de radiação não era nada preocupante, até ajuda ao crescimento”, espero bem que os senhores da indústria pecuária não vejam esta noticia.

3 comentários:

  1. Somos tal e qual os viciados... fazemos tudo por mais um bocado!

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  2. Tb se fosse preciso a tal avaliação ambiental, não seria nenhum obstáculo,tudo se manipula.
    Mas realmente, sem avaliação ambiental??? Estão a ficar cá com uma lata...

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  3. Se fosse precisa avaliação ambiental rígida nem sequer tentavam, eles sabem dos perigos da offshore a grandes profundidades, e ainda por cima nas condições extremas do Artico.Já se sabe que quando as leis podem complicar certos negócio, os políticos simplesmente alteram as leis.

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